terça-feira, 23 de julho de 2019

QUINTA PRAGA – PESTE NOS ANIMAIS – Êxodo 9. 1 a7



QUINTA PRAGA – PESTE NOS ANIMAIS – Êxodo 9. 1 a7

TEXTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO

Esta quinta praga também foi pré anunciada, tal como foram as números um, dois, quatro, cinco, sete, oito e dez. mas não foi usada a vara de poder, conforme se viu nas pragas de número quatro, cinco e seis. Vários deuses egípcios foram atacados e humilhados nesta praga.

Êxodo 9.1 – Apresenta-te a Faraó – Teria inicio a outra estágio da missão de Moisés. Esse versículo é semelhante aos capítulo 7.2 e 8.1, quanto ao aviso sobre a praga a manifestar-se no Egito. Quanto as palavras “deixa ir o meu povo” ver em Êxodo 5.1,7 e 16 – 8.1 e 20 – 10.3.

O Deus de Israel – O nome divino usado aqui é “Elohim”, que era nome distintivo do Deus que estava sendo introduzido no Egito. É notório vislumbrar que, enquanto os egípcios serviam múltiplos deuses, os Israelitas serviam único Deus capaz de envergonhar a todos falsos deuses deles.  

Elohim – El é a raiz desse nome de Deus, que está no plural. Tem sentido de “poderoso, forte”. O nome de Deus torna-se mais proeminente  quando está em sua forma plural, porquanto tem  função aumentativa. No plural esse vocábulo também era usado para indicar os anjos, como representante de Deus, além de serem eles mesmos, grandes poderes espirituais.

Com a chegada do monoteísmo, a forma plural Elohim embora entendida no sentido singular aumentativo, foi feito contraste entre deuses pagãos, e Elohim é o verdadeiro Deus dos hebreus.

Para que me sirva – Uma nova adoração, uma nova fé religiosa, um passo a mais na direção da fé de Israel, mais tarde consolidava na lei. Monoteísmo é a lei suprema dessa fé; o Messias era o passo gigantesco da revelação divina que estava sendo antecipada –

Deus espera ser adoração exclusiva homem – Monoteísmo, essa palavra vem do grego, “monos” que é “único” e “Theos” que é “Deus” portanto indica aquele ensino que só existe um Deus. Em contraste com o “Henoteísmo”, que admite uma pluralidade de deuses, embora afirme ter relação somente com um deles, e que merece a nossa adoração e obediência.  

Deus deseja que sejamos guiados pela fé – Fé é a firme opinião de que é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.

Fé objetiva –Esse é o objeto da fé, aquilo em que se crê o sistema dos principais religiosos, como é o caso do cristianismo.

Fé como virtude – Na vida do cristão pode desenvolver muitas virtudes, ou qualidades espirituais, a fé é uma delas. A virtude é apenas uma fé subjetiva em ação, na vida diária do cristão.

Fé subjetiva – É o exercício da fé, por parte do homem espiritual, crença ativa, a dependência a Cristo, em que a pessoa deixa a sua alma aos cuidados do Senhor. Cristo é o alvo de sua vida e existência diária. Trata-se de uma total dedicação da alma a Cristo, a fim de que, através do seu Santo Espírito, possa fazer de nós seres muitíssimo superiores do que somos agora, que compartilhem de sua própria santidade, participantes  de sua natureza.     

Êxodo 9.2 – Se recusares deixá-los ir – Nova oportunidade é oferecida a Faraó, para que não sofresse mais uma vez a fúria de Yahweh. Ao que parece Faraó não tinha entendido que a retenção daquele povo só traria sobre o Egito a manifestação do poder divino.

Êxodo 9.3 – A mão do Senhor será sobre seu rebanho – Foi pronunciada grande mortandade entre os animais do Egito. E novamente as divindades egípcias seriam atacadas com as pragas, para provar que somente Yahweh é Deus. Na praga da mortandade dos animais, estiveram sob ataque os deuses: deusa Hator, representando a vaca – e o deus Áspis representando o boi, ambos eram adorados como símbolos da fertilidade. Destaca-se ainda o deus Khnum, representado o carneiro.

Pestilência gravíssima – É impossível determinar o tipo de enfermidades causaram a morte dos animais. A sugestão mais comum seria o “Antraz”. É uma doença altamente infecciosa que causa febre alta. Ela é causada por um vírus chamado “bacillus anthracis”, geralmente ela é propagada pelas moscas e mosquitos, e pode atacar tanto homens quanto animais. Essa doença além de outras, poderia ser resultado causado das condições resultantes das pragas anteriores.        

Alguns acredita que os animais foram vitimas de uma doença chamada “febre catarral ou língua azul”,  transmitida pela picada dos mosquitos maruim. Um vírus é transmitido por essas moscas no momento que estão sugando o sangue dos animais, sua principais vitimas são os ruminantes as ovelhas, bois, cabras, búfalos, dromedário, camelos etc, contudo não registro de infecção em seres humanos. Se realmente o motivo da mortalidade dos animais egípcios foram causadas por alguma vírus transmitido pelas moscas, confiamos mais na nessa segunda opção, apenas os animais foram vitimados, e poupado a vida humana. 

Essa praga além de ter sido economicamente desastrosa, a destruição de animais domésticos também era humilhante, religiosamente falando, por causa dos mitos egípcios sobre animais serem sagrados. Enquanto os animais dos egípcios eram devastados, os animais dos israelitas eram poupados sobrenaturalmente.

Êxodo 9.4 – O rebanho de Israel, e o rebanho dos egípcios – Enquanto os animais do Egito eram atacados e mortos em massa, na terra de Gosén havia uma barreira protetora divina, tal maneira que as pragas não ultrapassavam os limites daquela cidade. Embora não é todos os textos referentes as pragas que lemos tal livramento, mas podemos ver isso em: Êxodo 8. 22 e 23 – 9. 4 e 26 – 10.23 – 12.12 e 13.

Êxodo 9.5 – Amanhã – Moisés havia precedido com exatidão o inicio da quinta praga que atacaria o Egito. Essa precisão seria o sinal de que Yahweh era a força por traz de todas as pragas. Podemos ler um contraste com relação as pragas das rãs e das moscas, pois da mesma forma Moisés estipulou exatamente o período que elas seriam extintas – Êxodo 8. 10 e 29.

Êxodo  9. 6 – Todo rebanho dos egípcios morreu – Porém lemos em Êxodo 9. 10 e 21 que havia animais vivos entre os egípcios. Supõem-se três possibilidade para tal fato.

1º - A palavra “todo” neste versículo é uma hipérbole;
2º - A palavra “todo” neste versículo, é uma declaração exagerada e frouxa, que o autor sagrado logo adiante contradisse;
3º - A palavra “todo” neste versículo, é referente a todos animais que se encontravam nos campos, os animais que estavam nos estábulos, sobreviveram, esta seria a opção mais certa de acordo com o que lemos no versículo três do mesmo capítulo. “... será sobre o teu rebanho que esta no campo ....       
 
Seja como for, a praga foi devastadora uma pedra fundamental das mais importantes da economia nacional, e produzindo grande perda essencialmente agrícola, pois dependia muito do seu gado.

Êxodo 9.7 – Faraó mando ver – O fato que os israelitas foram poupados tornou-se fato notório, que Faraó não pode ignorar. Isso deve ter-se tornado motivo de conversação entre todos os egípcios, motivo de alegria para Israel, e de profunda consternação para os egípcios, porém, apesar dos vários sinais, Faraó não se deixou abalar em sua obstinação, mesmo mediante sinais tão gritantes ocorrera.

1ª – Foi determinado e cumprido um tempo especifico pra inicio da praga;
2ª – Os animais dos israelitas foram poupados, como anunciado por Moisés;
3ª – A praga foi generalizada, muito pior do que qualquer outra que podia ser lembrada.

O coração de Faraó se endureceu – Faraó viu os sinais, mais conseguiu ignorá-los. Por ele mesmo, ou por intervenção de Yahweh, ou ambos, ele se manteve com seu coração duro.      

     




sábado, 13 de julho de 2019

QUARTA PRAGA – AS MOSCAS




QUARTA PRAGA DO EGITO - AS MOSCAS 
ÊXODO 8.20-32

TEXTO INTERPRETADO VERSÍCULO por VERSÍCULO

Êxodo 8.20 - Apresenta-se a Faraó - Essa quarta praga foi iniciada mediante nova entrevista com Faraó, portanto teve seu aviso prévio e misericordioso. Moisés e Aarão deveria sair ao encontro de Faraó, ás margens do rio Nilo, conforme Êxodo 7.15.  

Deixa ir meu povo, para que me sirva – Faraó continua com insensível e teimoso. Assemelha-se ao lutador de boxe que sabe ter perdido por sorte acertar um golpe de vitória, quando seu adversário abrir a guarda. Isso não seria possível, quanto mais ele embrutecesse o coração, mais seria espancado, até chegar ao décimo round, levando o golpe da morte dos primogênitos, encerrado a luta.

Com essa quarta praga inicia-se o segundo ciclo de três juízos. Tais como as três primeiras pragas, essa também restringiram-se ao Egito. 

O alvo a longa prazo do poder das pragas era levar o Faraó a libertar Israel da escravidão.

Êxodo 8.21 – Se não deixar ir meu povo – Essa quarta praga veio com aviso antecipado, Faraó deveria ter entendido que nem ele como se considerando uma divindade, e nem seus magos teria chance alguma contra o poder de Deus.

Enxame de moscas – A quarta praga apenas esperava pela reação de Faraó para sobrevir ou não. Ela seria acompanhada por um sinal especial. O texto menciona que a terra de Gosén, onde habitava o povo de Israel, não sofreria nenhum ataque das moscas, sem explicação natural para isso.

A idéia é que grande enxame de moscas acumular-se-iam tanto no ar, no solo e por toda parte. A enchente do Nilo provocaria poças de águas estagnadas, favorecendo a multiplicação dos insetos, aumentando o terror no Egito. A putrefação das rãs também favorecia o aumento de tal praga. Talvez, fossem moscas de cão, (musca canina), conhecidas por sua ferroadas dolorosas.

O deus egípcio atacado por essa praga era o Rá, deus do sol, ou Uatihit, deus das moscas, ou ainda deus Anúbis, que era adorado sob forma de cão, ou de Kunomia, que significa mosca de cão. Essa praga faria os egípcios lembrar de seu deus cão.

Rá – Era o deus do sol do Antigo Egito. No período da quinta Dinastia tornou-se uma das principais divindades, identificado como “sol do meio-dia” e seu principal culto era na cidade de Heliópoles. Acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado, céu, terra e o mundo inferior. É associado ao falcão e gavião. Segundo a tradição, todas as formas teriam sido criadas por Rá, que chamou a existência, pronunciando seu nomes secretos. Assim, os seres humanos foram criados a partir de suas lágrimas e de seu suor, então os egípcios são chamados de “Gados de Rá”

Êxodo 8.22 – Terra de Gosén – Nesta texto e também em Êxodo 9.4 e 39 é dito especificamente que Israel foi poupada dos efeitos das pragas. Cremos que isso tenha ocorrido quanto as dez pragas. O povo não precisava de mais punição, os quatrocentos e trinta anos de escravidão era suficiente. Embora não sabemos porque o autor sacro não tenha mencionado tal informação referente as outras pragas.

O Faraó da época de José tinha dado ao povo de Israel aquela região do Egito como lugar de habitação, conforme lemos em Gênesis 45.10 e 46.28. essa área foi poupada das pragas, e isso serviu de sinal para Faraó, que algo divino estava envolvido na questão. A terra de Gosén isenta das pragas, mostraria que só Yahweh era o verdadeiro e único Deus.

Gosén – Era uma província ou distrito do Egito, onde Jacó e sua família estabeleceram-se a convite de José do Egito, e seus descendentes permaneceram por quatrocentos e trinta anos. A Bíblia porém, não fornece descrições precisas acerca da extensão e das fronteiras desse território. Indicações gerais, Gosén ficava no lado leste do rio Nilo, Jacó atravessou para outra margem do rio, e os israelitas o atravessaram, quando saíram do Egito. Acreditasse que ela fazia divisa com a Arábia, e não ficava distante dor Mar vermelho. Provavelmente, ficava no Baixo Egito, ao lado leste do Nilo, próximo a Hierópolis. Ao que parece os egípcios não davam muita importância a essa região, quanto valorizavam a outras regiões do Egito, por estarem muito distante dos canais de irrigação do Nilo. Esse território ampliava-se por cinqüenta e sessenta quilômetros desde  o lago Timsa até as margens do Rio Nilo. Esse foi o lugar que os israelitas habitaram e permaneceram até a saída do Egito, e também permaneceram imunes as dez pragas derramadas por Deus, atingindo apenas os egípcios.          

Êxodo 8.23 – Farei distinção entre meu povo e o seu – Deus faria descer uma rede invisível, sobre a terra de Gosén do resto do Egito. As moscas não poderia ultrapassar para além da rede.

A palavra aqui traduzido por distinção, as vezes é traduzida por “redenção”, isso significa que o favor divino haveria de redimir o povo de Israel de outras maneiras.

Êxodo 8.24 – Assim fez o Senhor – O que era apenas uma ameaça, agora se torna uma realidade. Nem todo as pragas foram pré anunciadas.

Moscas e deuses – Nos tempos antigos não havia inseticidas nem conhecimento capaz de reduzir as moscas, mesmo porque havia menor atenção dada as medidas de higiene e as sociedades agrícolas. Por isso os insetos podiam se multiplicar a vontade, assim os deuses acabavam se misturando com relação as moscas. Baalzebude, era o deus das moscas, Hércules o exterminador de moscas, Muagrus dos eleanos castigavam as pessoas através das moscas, Júpiter expelia as moscas, Uatchit era uma divindade egípcia associada as moscas.

Êxodo 8.25 – Oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra – Ao decorrer das dez pragas Faraó propõem quatro transigências ao povo de Deus, vejamos: 1. Podem adorar, mas permaneçam no Egito (Êxodo 8.25) – 2. Vão, mas não se distanciem do Egito (Êxodo 8.28) – 3. Vão, mas deixem seus filhos e suas possessões no Egito (Êxodo ) – 10.10 e 11) – 4. Vão, mas deixem seu gado no Egito, mas podem levar seus filhos.

Se Moisés tivesse aceito a proposta de Faraó em oferecer sacrifício ao Senhor dentro do Egito, Yahweh seria então reconhecido como mais um de seus deuses entre tantos que já adoravam. Os papiros elefantinos mostram que os egípcios, posteriormente, reagiriam com violência a adoração efetuada por Israel.

Êxodo8.26 – Ofereceríamos ao Senhor nosso Deus sacrifício abomináveis aos egípcios – Os sacrifícios de animais eram algo repelente ao olhos dos egípcios. Assim, o proposto edito de tolerância do Faraó foi um grande passo aos seus olhos, embora não fosse suficiente, na opinião de Moisés.

Provavelmente, Faraó teria permitido que Israel exercesse autonomia religiosa em Gosén, mas não fora do Egito. Somente ali Israel não ofenderia aos egípcios; mas, devemos supor que em Gosén havia população mista, e a tentativa de apedrejamento poderia ter lugar.

Os egípcios consideravam que o boi era um animal sagrado para o deus Ré (Áspis), e a vaca representava a deusa Hator. Portanto sacrifícios desses animais seriam considerados blasfêmia.

Os egípcios tinha fortíssimos tabus contra as práticas do estrangeiros, como se lê em (Gênesis 43.32).

Apedrejamento ou Lapidação – É uma forma de execução de condenados à morte. Meio de execução muito antigo, consistente em que os assistentes lancem pedras contra o réu, até matá-lo. Como pode uma pessoa suportar golpes fortes sem perder a consciência, a lapidação pode produzir morte muito sofrida e lenta.

No judaísmo, a lei Mosaica expressa nos cinco primeiros livros tanto da Bíblia Cristã, como a Bíblia Hebraica, apedrejamento em dezoito situações, vamos a elas: bestialidade cometida por homens, bestialidade cometida por mulheres, blasfêmia, relações sexuais cometida com uma virgem comprometida, relações sexuais com enteadas, relações sexuais cometida com mãe, relações sexuais com madrastas, amaldiçoar os pais, instigar indivíduos a idolatria, praticar idolatria, instigar comunidades idolatras, necromancia, sacrificar o filho a Moloch, homossexualismo, pitonismo, rebeldia dos filhos contra os pais, desprezar o Sabbat e bruxaria.      
   
Êxodo 8.27 – Temos que ir caminho de três dias ao deserto – A exigência do líderes de Israel foi renovada. Pode-se presumir que a jornada de três dias era apenas um estratégia, isso daria um bom começo para Israel pudesse escapar completamente. Pode-se imaginar que sairiam organizados e aramados, formando um exército para evitar os possíveis ataques dos egípcios.

Antes a exigência requerida por Moisés tinha sido negado por Faraó. (Êxodo 3.18 e 5.3) – Moisés deveria começar com um pedido pequeno e razoável, uma breve jornada com propósitos religiosos, que Faraó poderia entender facilmente. Moisés, todavia não revelou seu real intuito, seus planos a longo prazo; a total redenção do povo de Israel do exílio no Egito. Alguns supõem que a distância que Israel percorreria seria grande. O possível argumento usado por Moisés seria, evitar as objeções dos egípcios ao sacrifício de animais sagrados.

Lemos em Êxodo 19.1 – Ao sair do Egito, finalmente, Israel foi até o monte Sinai, essa jornada demorou três meses. Logicamente o povo ia fazendo paradas. Esse três dias, seria em direção ao Sinai, e não tentar chegar ao monte Horebe, o monte de Deus.

Êxodo 8.28 – Não vades muito longe – Essa exigência tinha sentido metafórico. O povo poderia sair para oferecer sacrifício, desde que Faraó tivesse o controle, e o elo escravo não fosse totalmente quebrado.

É obvio que Faraó suspeitava de que houvesse uma estratégia de Moisés,  queria ter certeza que poderia atirar suas tropas contra o povo de Israel em fuga, se seus espiões informasse que o povo estava tentando escapar.

Faraó sem duvida tinha conhecimento das antigas associações de Israel com a terra de Canaã, e daí suspeitava que o objetivo de Moisés era levar seu povo de volta aquela terra.   

Metaforicamente – A igreja permanece no Egito e adota as aspirações, as maneiras e até as músicas do mundo, ficando assim anulada sua espiritualidade. A idéia é, a igreja não precisa ser tão espiritual, não é preciso radicalizar demais, em outras palavras, não há nada de errada em permanecer nas proximidades do Egito.      

Orai também por mim – É de se admirar que Faraó tivesse pedido oração a Moisés, afinal ele tinha diversos deuses e sacerdotes para interceder em seu favor. Moisés nunca rejeitaria um pedido desse feitio. As escrituras nos ensina que devemos sempre estar prontos a orarem favor de outras pessoas, inclusive dos nossos perseguidores. (Lucas 6. 27 e 28 e I Timóteo 2. 1 e 2).       
  
Êxodo 8.29 – Amanhã, estes enxame de moscas se retirarão – Moisés não confiava em Faraó, e o Faraó não confiava em Moisés, ambos tinham razões para desconfiar um do outro. Até aquele ponto nada tinha feito Faraó para que inspirasse confiança, no caso da praga das rãs, ele não tinha cumprido com sua  promessa – Êxodo 8.15.

Amanhã – O livramento ocorreria no prazo determinado, assim como foi com as rãs, ambos os casos o tempo determinado para cessar as pragas foi “amanhã” – Êxodo 8.9 e 10.  

Êxodo 8.30 – Orou ao Senhor – Moisés cumpriu sua parte na barganha, como representante de Yahweh, rogou ao poder divino para que cancelasse a terrível praga das moscas. Moisés podia prometer o fim das moscas naquela data determinada porque, era munido de autoridade, e não por causa de quem ele era, mas por haver recebido uma comissão e uma missão divina, e sabia que Deus seria favorável e responderia sua oração. Podemos traçar um paralelo com o ato profético de Elias e de Jesus.

I Reis 18.36 e 37 – “... o profeta Elias disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas essas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles

João 11. 41 e 42 – “... Pai, graças te dou porque me ouvistes. Alias, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviastes

Êxodo – E fez conforme as palavras de Moisés – A resposta de Deus foi naturalmente positiva, e ouve u m notável milagre de remoção, tal como antes houvera um notável milagre de multiplicação de moscas, por intervenção divina. Elas vieram, e se foram através da palavra de Deus, porque ali estava manifesto a Sua glória.

As Sagradas Escrituras diz no livro do Apóstolo Tiago 5.16b – “... muito pode, por sua eficácia a súplica de um justo”, assim tanto a oração de Moisés, como a de Elias e como a de Jesus foram atendidas, aquele que é justificado pelo sangue de Jesus, também terão suas orações atendidas. Assim as moscas foram embora, o fogo caiu do céu e a morte não pode prevalecer diante do poder da vida.

I Reais 18. 38 – “Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra e ainda lambeu toda água que estava no rego

João 11. 44 – “Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados co atadura, e o rosto envolto num lençol. Então lhe ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir”         
             
Êxodo – 8.32 – Mas ainda esta vez endureceu Faraó o coração – Algumas vezes lemos que ele meso endureceu o coração, outras lemos que o Senhor endureceu o coração de Faraó. Assim, a vontade divina e a vontade humana cooperam uma com a outra. Deus usa o livre arbítrio humano, sem destruí-lo, embora não saibamos como explicar isso.


Paradoxalmente, o coração de Faraó, por parte de Deus, era exercício do livre arbítrio humano. Por isso Faraó quebrou mais uma vez sua promessa, prevalecendo novamente sua estupidez. Seu embotamento espiritual era refletido em sua falha moral, mediante o orgulho e ambição