QUINTA PRAGA –
PESTE NOS ANIMAIS – Êxodo 9. 1 a7
TEXTO
INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO
Esta
quinta praga também foi pré anunciada, tal como foram as números um, dois,
quatro, cinco, sete, oito e dez. mas não foi usada a vara de poder, conforme se
viu nas pragas de número quatro, cinco e seis. Vários deuses egípcios foram
atacados e humilhados nesta praga.
Êxodo
9.1 –
Apresenta-te a Faraó – Teria inicio a outra estágio da missão de
Moisés. Esse versículo é semelhante aos capítulo 7.2 e 8.1, quanto ao aviso
sobre a praga a manifestar-se no Egito. Quanto as palavras “deixa ir o meu
povo” ver em Êxodo 5.1,7 e 16 – 8.1 e 20 – 10.3.
O Deus de Israel – O nome divino
usado aqui é “Elohim”, que era nome distintivo do Deus que estava sendo
introduzido no Egito. É notório vislumbrar que, enquanto os egípcios serviam
múltiplos deuses, os Israelitas serviam único Deus capaz de envergonhar a todos
falsos deuses deles.
Elohim
– El é a raiz desse nome de Deus, que está no plural. Tem sentido de “poderoso,
forte”. O nome de Deus torna-se mais proeminente quando está em sua forma plural, porquanto
tem função aumentativa. No plural esse
vocábulo também era usado para indicar os anjos, como representante de Deus,
além de serem eles mesmos, grandes poderes espirituais.
Com
a chegada do monoteísmo, a forma plural Elohim embora entendida no sentido
singular aumentativo, foi feito contraste entre deuses pagãos, e Elohim é o
verdadeiro Deus dos hebreus.
Para que me sirva – Uma nova
adoração, uma nova fé religiosa, um passo a mais na direção da fé de Israel,
mais tarde consolidava na lei. Monoteísmo é a lei suprema dessa fé; o Messias
era o passo gigantesco da revelação divina que estava sendo antecipada –
Deus
espera ser adoração exclusiva homem – Monoteísmo, essa palavra vem do grego,
“monos” que é “único” e “Theos” que é “Deus” portanto indica aquele ensino que
só existe um Deus. Em contraste com o “Henoteísmo”, que admite uma pluralidade
de deuses, embora afirme ter relação somente com um deles, e que merece a nossa
adoração e obediência.
Deus
deseja que sejamos guiados pela fé – Fé é a firme opinião de que é verdade, sem
qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta
confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.
Fé objetiva –Esse é o objeto
da fé, aquilo em que se crê o sistema dos principais religiosos, como é o caso
do cristianismo.
Fé como virtude – Na vida do
cristão pode desenvolver muitas virtudes, ou qualidades espirituais, a fé é uma
delas. A virtude é apenas uma fé subjetiva em ação, na vida diária do cristão.
Fé subjetiva – É o exercício
da fé, por parte do homem espiritual, crença ativa, a dependência a Cristo, em
que a pessoa deixa a sua alma aos cuidados do Senhor. Cristo é o alvo de sua
vida e existência diária. Trata-se de uma total dedicação da alma a Cristo, a
fim de que, através do seu Santo Espírito, possa fazer de nós seres muitíssimo
superiores do que somos agora, que compartilhem de sua própria santidade,
participantes de sua natureza.
Êxodo
9.2 – Se recusares deixá-los ir – Nova oportunidade é oferecida a
Faraó, para que não sofresse mais uma vez a fúria de Yahweh. Ao que parece
Faraó não tinha entendido que a retenção daquele povo só traria sobre o Egito a
manifestação do poder divino.
Êxodo
9.3 – A mão do Senhor será sobre seu rebanho – Foi pronunciada grande
mortandade entre os animais do Egito. E novamente as divindades egípcias seriam
atacadas com as pragas, para provar que somente Yahweh é Deus. Na praga da
mortandade dos animais, estiveram sob ataque os deuses: deusa Hator, representando
a vaca – e o deus Áspis representando o boi, ambos eram adorados como símbolos
da fertilidade. Destaca-se ainda o deus Khnum, representado o carneiro.
Pestilência
gravíssima –
É impossível determinar o tipo de enfermidades causaram a morte dos animais. A
sugestão mais comum seria o “Antraz”. É uma doença altamente infecciosa que
causa febre alta. Ela é causada por um vírus chamado “bacillus anthracis”,
geralmente ela é propagada pelas moscas e mosquitos, e pode atacar tanto homens
quanto animais. Essa doença além de outras, poderia ser resultado causado das
condições resultantes das pragas anteriores.
Alguns acredita que os animais foram vitimas
de uma doença chamada “febre catarral ou língua azul”, transmitida pela picada dos mosquitos maruim.
Um vírus é transmitido por essas moscas no momento que estão sugando o sangue
dos animais, sua principais vitimas são os ruminantes as ovelhas, bois, cabras,
búfalos, dromedário, camelos etc, contudo não registro de infecção em seres
humanos. Se realmente o motivo da mortalidade dos animais egípcios foram
causadas por alguma vírus transmitido pelas moscas, confiamos mais na nessa
segunda opção, apenas os animais foram vitimados, e poupado a vida humana.
Essa
praga além de ter sido economicamente desastrosa, a destruição de animais
domésticos também era humilhante, religiosamente falando, por causa dos mitos
egípcios sobre animais serem sagrados. Enquanto os animais dos egípcios eram
devastados, os animais dos israelitas eram poupados sobrenaturalmente.
Êxodo
9.4 –
O rebanho de Israel, e o rebanho dos egípcios – Enquanto os animais do
Egito eram atacados e mortos em massa, na terra de Gosén havia uma barreira
protetora divina, tal maneira que as pragas não ultrapassavam os limites
daquela cidade. Embora não é todos os textos referentes as pragas que lemos tal
livramento, mas podemos ver isso em: Êxodo 8. 22 e 23 – 9. 4 e 26 – 10.23 –
12.12 e 13.
Êxodo
9.5 –
Amanhã – Moisés havia precedido com exatidão o inicio da quinta praga
que atacaria o Egito. Essa precisão seria o sinal de que Yahweh era a força por
traz de todas as pragas. Podemos ler um contraste com relação as pragas das rãs
e das moscas, pois da mesma forma Moisés estipulou exatamente o período que
elas seriam extintas – Êxodo 8. 10 e 29.
Êxodo
9. 6 – Todo rebanho dos egípcios morreu
– Porém lemos em Êxodo 9. 10 e 21 que havia animais vivos entre os egípcios.
Supõem-se três possibilidade para tal fato.
1º
- A palavra “todo” neste versículo é uma hipérbole;
2º
- A palavra “todo” neste versículo, é uma declaração exagerada e frouxa, que o
autor sagrado logo adiante contradisse;
3º
- A palavra “todo” neste versículo, é referente a todos animais que se
encontravam nos campos, os animais que estavam nos estábulos, sobreviveram,
esta seria a opção mais certa de acordo com o que lemos no versículo três do
mesmo capítulo. “... será sobre o teu
rebanho que esta no campo ....”
Seja
como for, a praga foi devastadora uma pedra fundamental das mais importantes da
economia nacional, e produzindo grande perda essencialmente agrícola, pois dependia
muito do seu gado.
Êxodo
9.7 – Faraó mando ver – O fato que os israelitas foram poupados
tornou-se fato notório, que Faraó não pode ignorar. Isso deve ter-se tornado
motivo de conversação entre todos os egípcios, motivo de alegria para Israel, e
de profunda consternação para os egípcios, porém, apesar dos vários sinais,
Faraó não se deixou abalar em sua obstinação, mesmo mediante sinais tão
gritantes ocorrera.
1ª
– Foi determinado e cumprido um tempo especifico pra inicio da praga;
2ª
– Os animais dos israelitas foram poupados, como anunciado por Moisés;
3ª
– A praga foi generalizada, muito pior do que qualquer outra que podia ser
lembrada.
O coração de Faraó se endureceu – Faraó viu os
sinais, mais conseguiu ignorá-los. Por ele mesmo, ou por intervenção de Yahweh,
ou ambos, ele se manteve com seu coração duro.