terça-feira, 8 de agosto de 2017

SEGUNDA PRAGA – RÃS – Êxodo 8.1 a 15


SEGUNDA PRAGA – RÃS – Êxodo 8.1 a 15

TEXTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO

Êxodo 8.1 – Chega a Faraó e dize-lhe – Deus exigiu obediência absoluta. Seria preciso bastante tempo, haveria muitas ordens, muitos movimentos, muitas estratégias. Aarão desempenharia seu papel de orador principal. A mensagem seria a mesma: “Deixe que meu povo saia”  Deus tinha um filho primogênito que deveria ser tirado do Egito, pondo fim ao longo exílio que os Israelitas sofreram ali.

Deus conhecia o coração frio do rei, e estava preparado para usar sua força de criação para impressionar aquele descrente a deixar Israel partir. Moisés atuou em todas as pragas como porta voz de Yahweh, o Deus todo Poderoso, cujo nomes e natureza lhe haviam de ser revelado. Para os egípcios e provavelmente muitos dos israelitas, Yahweh era apenas mais um entre muitos deuses. Porém Deus estava prestes a mostrar-se infinitamente superior aos deuses vazios, inúteis e sem realidade adorado pelo povo egípcio.

Deixa ir meu povo – Isso já havia sido dito anteriormente, e seria dito outras vezes ainda. Deus tinha um filho primogênito no Egito, e exigia que fossem libertos – (Êxodo 4.22 e 23 – 5.1 – 7.16 – 8.20 – 9.1 e 10.3) 

Encontramos a expressão: “Israel é meu filho” (Êxodo 4.22) – Com certeza temos uma exaltação a nação de Israel, que além de ser filho amado de Yahweh, era Seu primogênito, filho privilegiado, dotado de direito de primogenitura. O Egito havia aprisionado aquele filho exaltado, e agora teria que pagar o preço por seu erro e perseguição. Se Israel não fosse liberado, os filhos primogênitos do Egito teriam de morrer. Porém, a liberação do primogênito de Deus poderia ter salvo os primogênitos do Egito. Faraó, entretanto, calculou mal, mediu exageradamente o seu próprio poder, e subestimou o Deus de Israel. Assim reteve Israel cativo e por esse motivo pagou um alto preço, perdeu seus próprios filhos primogênitos.

Êxodo 8.2 – Castigarei com rãs – No hebraico “tesephardea” um termo que usa três vezes no Antigo Testamento – (Êxodo 8.2,9,11 e 13 – Salmo 78.45 e Salmo 105.30). No Novo Testamento, a palavra no rego é “batraxos” e ocorre somente em Apocalipse 16.13.

No Antigo Testamento, essa palavra ocorre com conexão com uma das dez pragas do Egito, ao passo que, no Novo Testamento, o sentido é metafórico representando espírito malignos. Apocalipse 16.13 – “Então, vi sair da bocado dragão, da boca do a besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs

Rã era um sinal de maldade. A religião Zoroastro dividia os animais em duas categorias, bons e maus, semelhante aos Judeus que dividia os animais em limpos e imundos. O deus “Ahriman” podia transformar-se em uma rã, e espalhar outras rãs e outros seres a fim de trazer a peste, a dor e as enfermidades. Esses animais também representavam poderes demoníacos.

Possivelmente João estivesse frisando alguma última perseguição contra a igreja, que acompanharia de imediato a destruição da terra, por ocasião do Armagedom.

As rãs era animais imundos, portanto suas fontes originárias, o dragão e suas bestas. A missão dessas rãs era de enlouquecer os moradores da terra, assim como a praga no Egito.   

Diversos tipos rãs era nativas do rio Nilo, e uma ou mais espécie dessas poderia ter causado a praga mencionada aqui. Tais rãs podiam atingir apenas sete centímetros de comprimento, o que significa que eram muito pequenas. A rã verde é comestível, mas tais batráquios eram considerados imundos pelos egípcios e pelo israelitas. o rio Nilo, por ocasião da primeira praga, ficou severamente poluído, sendo esse o possível motivo do aparecimento daquele rãs, que saíram das águas marginais daquele rio, para invadir todo Egito.

No Salmo 42.7 diz: – “... um abismo chama outro abismo ...”. No caso do Egito, um pecado abriu caminho outro, as águas imundas do Nilo, trouxeram as rãs.

Nos lugares quentes e secos, as rãs desidratavam e morriam rapidamente,  o que resultava na putrefação, com odores desagradáveis, e ameaçando a saúde da vida no Egito. É uma ironia que as rãs se mostrem muito útil no controle da multiplicação dos insetos, e algumas das pragas que se seguiram a praga das rãs devem ter sido causada por insetos, pelo menos em parte.

Normalmente as rãs permanecem perto de rios, mas nesta ocasião elas invadiram todos lugares imagináveis. Deus poderia ter lançado contra os egípcios qualquer tipo de animal, leão, urso, crocodilo, etc ...Mas Ele preferiu a humilde rã, e insetos como piolho e as moscas. Pragas que extremamente incomodas, entretanto menos ameaçadoras à vida que animais ferozes. 
  
Êxodo 8.3 – O rio produzira rãs em abundancia – por onde estivessem os egípcios, ali estava as rãs com seu incessante coaxar. Havia uma quantidade prodigiosa do animal, os quais ao morrerem empesteavam o ar com seu mal cheiro.

Havia uma superstição, que os críticos pensavam que o autor do livro de Êxodo compartilhava, n que diz, que as rãs se multiplicavam espontaneamente sem procriarem, a partir do lodo d rio Nilo. Até nos dias de hoje existe esta crença, que o Nilo tem esse poder sobrenatural.

Os egípcios atribuíam poderes divinos as rãs. Era adorada uma deusa egípcia de nome Heqet, que tinha forma de mulher com cabeça de rã. Seu marido, o deus Khnum, teria criado as coisas fazendo sair vida pelas narinas de Heqet. Sua respiração animaria os corpos criados por seu marido. Essa crassa superstição fazia a religião egípcia proibir a matança das rãs.. por conseguinte, essa segunda praga foi um ataque contra a crença egípcia.

A história mostra que os egípcios eram um povo que davam grande valor a higiene pessoal. Mas agora havia rãs até nos seu leitos. Os sacerdotes se vestiam com linhos finos, mas agora saltavam rãs dentro dos templos. Elas também caiam sobre os utensílios de cozinha e nos pratos, estavam nas gavetas, em vasos de plantas, em esgotos e até nas taças sagradas.

O Íbis, uma ave que se alimentava de rãs, ficava impotente diante de tão grande número de rãs. Até o sistema ecológico estava sofrendo um tremendo desiqulibrio.    

O Íbis são aves pernaltas, de pescoço longo, de bicos comprido e virado para baixo. São na maioria dos casos animais gregários, que vivem e se alimentam em grupo. Vivem e regiões costeiras e perto de água, seus alimentos preferidos são: crustáceos e moluscos. Segundo a tradição o Íbis é a única ave a desaparecer antes de um furação e a primeira a aparecer depois de tempestade. O Íbis era objeto de veneração religiosa e esta associado ao deus “thoth”. O Íbis foi citado na Bíblia Católica e na Nova Tradução de hoje no livro de Jó, como sendo uma ave que anuncia as enchentes do Rio Nilo.

Êxodo 8.4 – Virão sobre ti, e sobre teu povo – Faraó e seus cortesãos não conseguiram desvencilhar-se da rãs. Usualmente, o poder do dinheiro podem afastar as pragas que acossam os pobres. Mas incansavelmente as rãs não poupavam as donzelas dengosas e os cavalheiros conhecedores das finuras palacianas. 

Êxodo 8.5 – Dize a Aarão: Estende a mão com teu bordão – A vara de poder que era usada por Moisés foi novamente entregue a Aarão, e por sua vez teve grande prodígio de multiplicação de rãs.

Êxodo 8.6 – Aarão estendeu a mão – A vara usada nos milagres realizado no Egito simbolizava o poder que Deus entregue ao homem que Lhe obedece sua vontade, e é fiel ao chamado divino.

Êxodo 8.7 – Os magos fizeram o mesmo – Os magos fizeram sair ainda mais rãs do rio Nilo. Era o poder satânico, real, e totalmente negativo. Tal milagre realizado pelo magos aumentou mais inda a aflição do povo. Assim acontece quando os homens manipulam as forças do mundo dos espíritos sem uma autentica espiritualidade.

Outra vez os magos só serviram para multiplicar a desgraça, como fizeram anteriormente com a água do Nilo. Nada mais fácil naquela hora que fazer aparecer mais rãs. Faraó viu que falhara novamente seus artífices, logo veio a Moisés e Aarão o pedir socorro.

Êxodo 8.8 – Chamou Moisés e Aarão – Vemos aqui uma espécie de quebrantamento no coração de Faraó. Pois seus magos, sacerdotes de confiança falharam em sua missão, ao invés de amenizar o problema, só piorou a situação multiplicando o número de rãs.

Rogais ao Senhor para que tire as rãs de mim e meu povo – Ficou claro para Faraó que apenas Moisés e Aarão poderia invocar o poder de Deus, e somente através da intervenção de Yahweh poderia livrar-se daqueles impertinentes animais. Pois seus magos tinham falhado em tão importante missão.

Faraó tinha cessado de zombar de Deus, agora o rei dependia do Seu poder, e não dos falsos deuses. Também reconheceu a missão e autoridade de Moisés e Aarão.

Deixarei o povo ir – A vida no país não foi posta em perigo real por essa segunda praga, mas foi algo tão inconveniente que Faraó quase deixou escapar seu barato trabalho escravo. Porém sua insanidade retornou, assim quem a praga desapareceu, com a mortandade em massa das rãs.

Faraó tinha feito promessa solene que permitiria a partida de Israel, talvez uma promessa sincera no momento, mas voltou atrás mais tarde do que lhe prometera.

Podemos observar através dessa falsa afirmação de Faraó que, as palavras que saem da boca do ímpio dificilmente será cumprida.  

Para sacrificar ao Senhor – Não se tem como precisar, mas ao que parece os quatrocentos anos que Israel ficou subjugado pelo Egito, não houve holocaustos em adoração a Yahweh. Pois tais práticas eram abominações a cultura e religião egípcia, pois os animais usados nos sacrifícios dos hebreus eram considerados divinos, então era proibidos serem sacrificados a qualquer deus que fosse.

Percebemos que o povo queria voltar a ter um relacionamento sacrificial a Deus. Graças a Deus hoje não precisamos realizar tal rito, pois Jesus é nosso sacrifício vitalício – Hebreus 9.11 a 14.

Êxodo 8.9 – Digna-te dizer-se quando – Moisés permitiu que Faraó determinasse o tempo da soltura. É como se ele tivesse dito: “Dize-me quando mandarei as rãs embora”. Então Moisés levaria o pedido de Faraó à presença do Senhor.

Êxodo 8.10 – Ele respondeu: Amanhã – Faraó era, segundo o pensamento dos egípcios um ser divino, e logo o ato de “combinar” com os mensageiros de Deus seria  mesmo que admitir um ser superior a si mesmo. A guerra que vamos ver na mente de Faraó é semelhante aquele que cada pessoa enfrenta quando decide seguir ou rejeitar a Jesus Cristo.

Seja conforme tua palavra – Essa foi a ordem de Faraó; Moisés a transmitiu a Yahweh, e assim sucedeu. Não havia como alguém dizer : “Isso aconteceu por coincidência”. Faraó tinha determinado o prazo,e, pela de Deus misericórdia, assim  ocorreu.

Para que saiba que não há ninguém como o Senhor nosso Deus – Coisa alguma poderia ser tão decisiva de que essa praga foi um acontecimento sobrenatural do que o fato que ao Faraó foi permitido determinar o tempo em que ela seria removida. No dia seguinte as rãs estavam mortas de súbito. Nenhum processo natural poderia ter feito isso.

Êxodo 8.11 – Ficarão somente no rio – O texto é bem objetivo em relatar que as rãs que estavam em excesso foram exterminadas por intervenção de Yahweh. Porém o ciclo natural dos animais continuou, as poucas rãs que sobrou, se limitaram a ficar em seu habitante natural, sem prejudicar, nem importunar nenhum habitante do Egito.        

Êxodo 8.12 – Moisés clamou ao Senhor – Sem perda de tempo Moisés, assim que saíra da presença de Faraó, foi até a presença de Deus.

Conforme combinará com Faraó – Ao que parece Moisés e Faraó tinham acordado a respeito de Moisés livrar-se das rãs, e Faraó deixar sair o povo de Israel.

Faraó era considerado um deus segundo o pensamento dos egípcios, e logo o ato de combinar com os mensageiros de Deus seria o mesmo que admitir um ser superior a si mesmo. 

Êxodo 8.13 – O Senhor fez conforme a palavra de Moisés – Deus tinha investido em Moisés, e suas orações mostravam-se eficazes.

Tiago 5.16 – “... muito pode, por eficácia o oração de um justo”    

Ademais, Moisés recebera uma missão divina, e tudo quanto estivera envolvido nesta missão tinha sido determinado pelo Senhor. Porquanto, não deveríamos admirar que Deus tenha removido as mesmas rãs que Ele fizera multiplicar-se tão sobrenaturalmente. E agora restava fazer a limpeza do Egito – (Bíblia de Jerusalém – Êxodo 8.10 “E ajuntaram-na em montões imensos, e a terra ficou poluída”)

Êxodo 8.14 – Montões e montões – Os corpos das rãs eram um inconveniente muito grande. O Egito estava momentaneamente livre do problema, mas não por muito tempo, porque  a causa do drama todo, a dureza do coração de Faraó, em nada mudaria. Talvez os montões de rãs mortas tenham sido a causa, ou, pelo menos, causa contribuinte para grande multiplicação dos insetos que faria parte da terceira e quarta praga que viriam a seguir no Egito, as moscas e os piolhos.

Êxodo 8.15 – Vendo, porém, Faraó que havia alívio, continuou com o coração endurecido – Foi uma atitude estúpida de sua parte. Ao ver o Egito livre das rãs, imaginou que tudo terminaria naquele ponto. Ele não queria abrir mão do trabalho escravo prestado pelos filhos de Israel. Por isso recusou cumprir a promessa que fizera. Sua continua obstinação aumentava cada vez mais. Faraó tivera muitas oportunidades de se arrepender e mudar de ação. Geralmente é assim que os pecadores agem. Faraó havia experimentado seus próprios recursos. Seus mágicos tinham multiplicado as rãs, mas não tinha conseguido livrar-se delas. Os recursos dos religiosos não dão certo, então a única saída é apelar para o Deus verdadeiro, abandonando assim seus ídolos, rezas e ritos inúteis.

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FONTES DESTE ESTUDO

Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R.N.Champlin
Bíblia Shedd – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada
Wikepédia – wikepedia.org

Pastor – Paulo Sergio Sandrim
facebook – Paulo Sergio Sandrim
Celular – 98306-7709 (vivo)




terça-feira, 20 de junho de 2017

PRIMEIRA PRAGA DO EGITO AS ÁGUAS TORNAM-SE SANGUE – (Êxodo 7. 14 a 25)




PRIMEIRA PRAGA DO EGITO

AS ÁGUAS TORNAM-SE SANGUE – (Êxodo 7. 14 a 25)

TEXTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO

O impacto dessa praga era convencer Israel da obrigação e privilegio de deixar-se guiar por Yahweh, obedecer a Ele, e crescer nas provisões da aliança, para o próprio bem deles, e não meramente para a glória de Deus.

Yahweh estava exercendo sobre os egípcios a pressão necessária para garantir a soltura de Israel. O poder de Yahweh ficou demonstrado sobre ou deuses egípcios, próprio Nilo que era considerado uma divindade, Aspis o deus das águas e Khnrum, deus carneiro, era guardião do Nilo. Essa gloria e reputação universal, que serviram de degrau para universalização do Yahwismo, um acontecimento necessário na preparação para a dispensação do Novo Testamento.

Êxodo 7.14 – O coração de Faraó está obstinado – Faraó iria começar a colher o que tinha semeado – Gálatas 6. 7 – “Não vos enganeis, de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará

O homem recebe por aquilo que tiver feito, tanto de bom quanto de mal. Existe certos aspectos da verdade, nesta idéia, que tem sido negligenciado pelos cristãos. Geralmente não compreendem que um pecado cometido, embora perdoado pelo Senhor, tem efeitos daninhos. Isto se deu na vida de Davi, o qual, apesar de perdoado, viu muitas tristezas e tribulações que resultaram das conseqüências posteriores ao seu pecado. Não podemos deixar de falar, que uma vez o pecado confessado, é pecado perdoado. Ele não tem poder de condenar o cristão a perdição. Suas obras serão queimadas, e ele mesmo que sofra perdas, será salvo. – Leia Salmo 51 e I João 1. 5 a 10.

Deus havia avisado a Moisés que endureceria o coração de Faraó, e se recusaria deixar Israel sair do Egito.

Faraó estava com seu coração obstinado, e sua vida totalmente entregue ao designo de satanás, portanto, começaria a colher toda a maldade que havia semeado entre o povo de Deus. (Lei moral da colheita segundo a semeadura).

No capítulo 4.21 de Êxodo, está relatado sobre o duro coroação de Faraó, que resistiu tantos desafios de Moisés. O fato de que Deus endureceu o coração de Faraó, foi também o exercício da própria vontade livre dele. Não sabemos como isso pode ter acontecido. Judas Iscariote estava destinado a trair a Jesus; mas isso Judas fez de livre e espontânea vontade, por causa da sua perversidade interior e de seu coração corrupto. Como esse dois fatores interagem, não podemos determinar.

A dureza do coração de Faraó é atribuída a Deus – Êxodo 4,21; 7.3; 9.12; 10.1,20 e 27; 14. 4 e 8. É também atribuída ao próprio Faraó – Êxodo 8. 15,32; 9.34. é também atribuída ao próprio coração do rei – Êxodo 7.13,22 e 9.7,35.

Êxodo 7.15 – Saíra as águas – Aqui não se trata de um passeio matinal, mas de uma cerimônia, anual, a qual Faraó abençoava a enchente do Nilo, ano após ano, o que trazia fertilidade e prosperidade a nação. Aquele intervenção de Faraó era tão importante e verdadeira para os Egípcios, quanto pregação de Jesus em João 7.37 a 39 e João 4.10 a 14.

O Nilo além de ser o lugar onde os egípcios se banhavam, era local onde se realizava as cerimônias religiosas. A praga ocorreu no período em que o Nilo estava em cheia, o que era importante para sobrevivência do Egito. A linha de vida do Egito de súbito, tornou-se uma linha de morte.  

Para muitos o Nilo era considerado uma divindade, e o deus Nilo foi humilhado diante dos olhos do rei.

As águas do Rio Nilo ficaram poluídas. Não podemos nos esquecer das atrocidades cometidas pelos egípcios, que por ordem de Faraó jogaram as crianças hebréias nas águas daquele rio. Agora o rio se revoltava espalhando destruição pelo Egito inteiro.

A primeira praga foi a que durou mais tempo, sete dias (Versículo 25), porém não provocou tanta destruição como as que seguiram. Das dez pragas que caiu sobre o Egito, esta é a única que nos é informado o tempo de duração.      
     
Êxodo 7.16 – O Deus dos hebreus – Faraó estava prestes a conhecer o poder do Deus de Israel. O “Eu Sou” tinha entrado em ação, estava prestes a atingir o deus Nilo diante dos olhos de Faraó. Embora Faraó nunca tivesse ouvir fala de Yahweh, encontrar-se-ia face a face com Ele.

Deixa meu povo ir – Esse é o tema central bem como grito de guerra do livro de Êxodo (Ex. 4.22 e 23). A libertação do filho primogênito de Deus poderia ter salvo os primogênitos de Egito. Faraó mediu exageradamente seu poder e subestimou a Deus de Israel. Assim, reteve os primogênitos de Deus no cativeiro, e, por esse motivo, perdeu seus próprios primogênitos. Êxodo 11. 5 e 12. 12. 29 a 34   

Para que me sirva no deserto – Os filhos de Israel deveriam ser libertos da escravidão, isso com o propósito a saber,promover culto a Yahweh, e tornar Seu nome conhecido, e Seu poder entre todas as nações.

Êxodo 7.17 – Eu sou o Senhor – Deus era poderoso para derrotar o deus do Nilo, e todos os deuses falsos do Egito. Em  Êxodo 3.14 “Eu sou o que sou”

Apocalipse 1.4 e 8 – está escrito: - “... da parte daquele que é, que era e que há de vir ...”

É indiscutível que este nome está alicerçado sobre o verbo ser. Dando a entender a vida independente ou necessária de Deus, em contraste com todos os seres criados que é derivada e dependente. Deus é o que exatamente o Ele é, o Poder Supremo, Imutável. – Isaias 44.  – “Eu sou ... além de mim não há Deus” – Temos aqui uma poderosa declaração contrária ao Politeísmo ou Panteísmo.

Águas do rio se tornarão em sangue – O juízo de Deus foi derramado no rio, e o mesmo ocorreu com todas as fontes, poços, vasos que continham água potável. Versículo 19.

Explicação Natural – O Rio Nilo assume uma coloração avermelhada quando suas águas estavam no seu nível máximo, por causa das partículas vermelhas de barro ou por minúsculos organismos que tomavam conta do rio nesta ocasiões. Essa explicação é inteiramente tola, isso não serviria de sinal para impressionar Faraó, nem pressionaria a coisa alguma.  

Contraste com Jesus – O milagre efetuado por Moisés foi destrutivo. O milagre de Jesus, de transformar água em sangue, foi benéfico para todos. (João 2). Mas ambos os prodígios serviram aos propósitos de Deus.

Êxodo 7.18 – Os peixes morrerão – Os peixes não sobreviveram, nem os homens ousavam beber as águas do rio, que se avermelharam ao chegar ele no nível máximo. Até hoje quando se refere ao Nilo são usadas as palavras “águas vermelhas”, mas nem por isso ficam poluídas, a pontos de matar os peixes. Não se tem informações que o rio ficava poluído por causas naturais.

Pela segunda vez o poder de Yahweh venceu o poder dos mágicos egípcios. A serpente de Aarão tinha comido as serpentes do mágicos, agora o fenômeno do Rio Nilo não podia ser produzido pelo repertório dos truques dos mágicos do Egito. Contudo eles imitaram o fenômeno, mas nada tão vasto como a poluição de um rio inteiro.

As águas cheirarão mal – Aquelas águas ficaram totalmente tóxica, a ponto der impossível ser consumida por homens ou animais. Os peixes entraram em estado de decomposição contaminando totalmente aquele rio que até então era considerado como santuário.
     
Terão nojo – O rio tão adorado logo se tornou abjeto de nojo, todos que olhavam para aquelas águas que até aquele momento eram consideradas sagradas, não podiam acreditar que elas se tornaram tão repugnantes e impossível de ser consumida de uma hora para outra. Pois nada neste mundo tem valor sem a benção de Deus.

Êxodo 7.19 – Toma a tua vara – Podemos observar que a maioria das pragas do Egito ouve o uso da vara que Moisés e Aarão carregavam em suas mãos. – na primeira – água se torna em sangue / na segunda –  rãs / na terceira – piolhos / na sétima –  saraiva / na oitava –  gafanhotos / na nona –  trevas.

Estende as mãos sobre as águas do Egito – Neste ponto o escritor sagrado relata que não apenas as águas do Rio Nilo foram contaminadas, o poder de Yahweh alcançou lagos, rios, cisternas e até potes com água dentro das casas. O milagre foi realmente grandioso. Não tem como ter ocorrido um fenômeno natural, pois não foram apenas as águas do Nilo que ficaram avermelhadas como muitos pensam, e sim toda água do Egito, até os vasos guardado nos lares também sentiram o efeito do milagre.

Encontramos algo similar e Apocalipse 8. 8,9 e 16. 3 a 6 – Nestas passagens vemos que a terça parte da terá e do ar foram transformados em sangue, e somente a terça parte da vida marinha pereceu. O mar tornar-se-á como a sangue de um morto, imundo e coagulado, impossibilitando a vida no mesmo. Foi essa a primeira praga que atingiu o Egito, mas no fim do mundo será atingido o mar, que cobre a maior parte da superfície da terra, Deus que o criou agora transforma-o em sangue como um cadáver que faz em seu próprio sangue coagulado. Por isso trilhões de criaturas marinhas irão perecer, flutuarão a sua superfície, como testemunhas apodrecidas da iniqüidade dos homens.    

O texto não diz onde os mágicos encontraram água para duplicar o milagre. (mesmo que em minúsculas porções – Versículo 22). Fosse como fosse, o que eles realizaram foi insignificante diante da operação de maravilhas feitas por Yahweh.

O Egito não dispõem de água corrente, salvo as águas do Nilo e seus afluentes, e qualquer outra água tem que ser obtida nos poços ou fontes.

Êxodo 7.20 – Fizeram Moisés e Aarão como o Senhor havia determinado – No versículo dezessete a praga foi pronunciada, e agora posta em execução segundo a ordem divina. O motivo do milagre era ensinar os líderes civis de Egito a respeitarem ao Deus verdadeira, ao invés dos deuses de mentira.      

Levantando a vara – Esses prodígios atacavam os deuses e deusas específicos do Egito, de modo geral, o politeísmo.

Em primeiro lugar o próprio Nilo era considerado uma divindade. Além do “Hapi ou Áspis” era o deus boi, aquele associado bem perto ao Nilo. E o “Khnrum”, deus carneiro, era  guardião do Nilo.

Àspis ou Hapi – Era uma divindade da mitologia egípcia que personificava as águas do Rio Nilo durante a inundação anual a que o Antigo Egito estava sujeito entre meados de Julho e Outubro. Hapi não tinha templos a si dedicados, mas era associado a primeira catarata do Nilo, apesar disso o deus era popular e venerado por todo Egito. 

Ápis na Antiga religião egípcia, é a personificação da terra. O Morto-vivo (Osiris), encarnou um touro branco sagrado. Era o touro de Menfis, simbolicamente representado como um touro negro com um triangulo branco na testa.

Hapi era representado como homem com ventre proeminente e seios, que veste a cinta dos pescadores e barqueiros. Na sua cabeça tinha o Lotús e o papiro ou segurava estas plantas nas mãos. Sua pele poderia ser pintada de azul ou verde, duas cores associadas entre os egípcios a fertilidade. Era também representado segurando um jarro derramando água ou a levar a mesa bandejas com alimentos.

Hapi era conhecido com o pai dos deuses, estava associado ao deus “Osíris”, outra divindade relacionada com a fecundidade. Enquanto Hapi representava as águas do Nilo, Osíris era a força fertilizante destas águas. Sua esposa era a deusa “Sekhmet”. Havia outros deuses relacionado a Hapi são eles: Ísis, cujas lágrimas eram vistas como a causa da inundação do Nilo e Khnum e estava ligado as cataratas do Nilo.
 

Êxodo 7.21 – O rio cheirou mal – É provável que os egípcios pensassem que os poderes malignos poderiam vencer o bem, através de fé em suas falsas divindades.

A primeira praga atacou as água, símbolo da vida e vital para todo ser humano. A vitalidade do Egito avia recebido um duro golpe, era uma situação de emergência e calamidade.

Osíris, outro deus atacado, o deus da terra, dependia de águas limpas e de bom suprimento. Osíris ou Ausar outro deus da mitologia egípcia, associado a vegetação e a vida além.

Sua esposa era Ísis e pais de Horus, era ele que julgava os mortos na “sala das duas verdades”, decidindo quem deveria ir pra o paraíso (lugar onde só há fartura). Sem duvida era o deus mais conhecido do Antigo Egito, devido ao grande número de templos dedicado por todo país.

Várias apresentações referente ao seu nome tem sido apresentada, entre elas Isaac Newton diz significar “Lamento Egípcio”ele identifica-o como Faraó “Sesac ou Sesóstris” um grande conquistador que reinou entre 1002 a 956 a.C, outros dizem ser “Aquele que ocupa um trono”, contudo o significado ais considerável “O Poderoso”, deus do sol.

A localização onde Osíris começou ser adorado com deus seria na cidade de Busíris, nome que significa “Lugar de Osíris ou Domínio de Osíris”, região central do Delta do Nilo. Diz a lenda que Osíris substituiu um deus local de nome “Andjeti” tendo herdados suas insígnias. Nesta cidade Osíris sua função era apenas garantir uma boa colheita, personificando o ciclo da vegetação e as águas do Nilo.

Sua representação mais comum correspondia a de um homem mumificado com barba postiça, com braços cruzados sob o peito. Nas mão um cajado e na cabeça uma coroa branca com duas plumas de avestruz, ou no lugar das penas, uma serpente. A cor do ídolo, poderia ser verde, que representava fertilidade ou preta referente ao renascimento. Raramente era apresentado em forma de animal, quando se verificava o deus poderia surgir como um touro negro, um crocodilo ou grande peixe.

Êxodo 7.22 – Os magos do Egito também fizeram o mesmo – O autor sacro não revela como eles acharam águas para a experiência nem o ponto se reveste de importância, exceto para os céticos.

Talvez o versículo vinte e quatro deste capítulo tenha uma boa resposta, as cisternas cavadas pelos egípcios. Os magos encontraram uma pequena porção de água, e a transformaram em sangue, mediante o poder satânico, ou algum truque, para que parecessem sangue. Os magos não tinham poder para sanar a praga e só copiá-la, aumentando-a ainda mais o problema. Mesmo assim, o coração endurecido de Faraó inclinava-se a crer em mentira e amá-la.

Os magos não tinham poder para sanar a praga e só copiá-la. Satanás se infiltra nas religiões se fazendo passar por anjo de luz, se auto qualificando com poderes de resolver os problemas da humanidade.  

Qualquer sinal de religião falsificada é desculpa suficiente para os ímpios recusarem a verdade. 

II Timóteo 4.3 – “Pois haverá tempos em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundos suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos

Apocalipse – 22.15 – “Fica fora os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama a mentira

I João 2.21 – “Não vos escrevi porque saibais a verdade; antes, porque a sabeis, e porque a mentira alguma procede da verdade

Êxodo 7.23 – Faraó virou-se e foi para casa – Faraó, aparentemente indiferente para o grande milagre que acabara de presenciar, voltou para sua casa como se nada tivesse acontecido, com o coração duro como sempre.

Aqueles que são convencidos contra sua vontade, continuam com a mesma opinião.

Êxodo 7.24 – Todos os egípcios cavaram – Todos os egípcios cavaram, poços e cisternas, foi essa a única medida salvadora.

O julgamento de Deu, junto com sua misericórdia, havia deixado intactas as camadas freáticas. Pelo menos esses depósitos subterrâneos não foram atingidos pela prega. Os deuses egípcios tinham falhado; mas o povo egípcio tinha uma válvula de escape, cavar poços.      

È maravilhoso ver o grande livramento que Deus sempre tem para seu povo, a bíblia é enfática em dizer que toda água do Egito se tornou sangue, porém essa praga não atingiu a terra de Gosén, onde estava os Israelitas. Não lemos que os israelitas tiveram que cavar para obter água, ao passo que os egípcios se quisessem beber um copo de água tinha que cavar para encontrá-la.

João 4.14 – “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede ....

Êxodo 7.25 – Se passaram sete dias – Esse versículo serve de introdução para o capítulo oito. Aqui é introduzida a informação de que, após o milagre da poluição das águas, dentro de sete dias, Moisés recebeu instrução para voltar a Faraó e fazer novo protesto. É provável que as águas foram livradas da poluição, embora o texto sagrado não esclareça isso. A primeira praga só cessou ao fim de abri espaço para a segunda, que veio logo em seguida.

Conclusão – Esse capítulo nos ensina sobre o poder soberano de Deus, e sobre a seu direito de exigir obediência humana. Aqui podemos ver as punições se acumulando, à medida que o ser humano resiste às mensagens de Deus. Lemos da falsas religiões que tentam imitar a verdade para conquistar os fieis, e separá-los das verdades absolutas de Deus.

II Coríntios 4.4 – “Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

Mateus 24.24 – “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.”   

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FONTES DESTE ESTUDO

Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R.N.Champlin
Bíblia Shedd – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada
Wikepédia – wikepedia.org

Pastor – Paulo Sergio Sandrim
facebook – Paulo Sergio Sandrim
Celular – 98306-7709 (WhatApp - Vivo)

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Cristão





Cristão – do grego “chritianóus” que significa “seguidores de Cristo”. Essa palavra segue a ordem de termo como “herodianos” escrita em Mateus 22.16, do grego “herodianoi”, isto é, “seguidores de Herodes

O termo cristão é composta da palavra grega “Hamashia” que significa “Ungido”, ou “Messiah” que é “Messias”, mais a terminação latina usual que significa “partidário de”.

Que por conseguinte, na cidade de Antioquia, alguém inventou uma nova palavra, que agora é usada entre nós há mais de vinte séculos. Não é provável que o termo tenha sido de cunho judaico, pois jamais teriam elevado a nova seita aplicando-lhe qualquer forma de palavra derivada de “Messiah”. E também é perfeitamente evidente que os próprios discípulos  de Cristo não inventaria essa palavra para auto afirmar-se. O mais provável é que tenha sido criação dos gentios de Antioquia, pois eram bem familiarizados com o Latim quanto com o grego, sabendo que os discípulos chamavam-no pelo título de Cristo. Usaram tal palavra, pois, latinizaram-na um tanto, a fim de dar-lhe o sentido de “partidário de”, “seguidores de”, “aderentes de” Cristo.

Os judeus chamavam os cristão de “nazarenos”, o que, para eles, era um termo depreciativo, porquanto Nazaré era um aldeia insignificante aos seus olhos, vemos isso pois o próprio Natanael declarou em João 1.46 – “... De Nazaré pode vir alguma coisa boa? ...”, o que ele estava querendo falar é: - De Nazaré jamais poderá vir o maior e mais esperado de todos os homens, o messias.... Assim, pois, os judeus usavam esse apelido sarcasticamente.

Os judeus faziam objeção a esse termo, como designação para indicar os seguidores de Cristo, e também costumava chama-los por outro apelido “galileus

Existe três empregos diferentes dessa palavra, na spáginas do Novo Testamento.

1 – A fim de identificar os seguidores de Cristo, seu primeiro emprego é nesta texto que encontramos, utilizados pelos gentios de Antioquia, para designar a nova religião – Atos 11.26 – “”

2 – Encontramos a segunda vez que essa palavra é usada, agora com sentido depreciativo, usado pelo Rei Agripa – Atos 26.28 – “”

3 – O apóstolo Pedro também emprega a mesma palavra referindo-se a comunidade cristã. Provavelmente, quando essa epistola foi escrita, os discípulos já usavam livremente a designação cristãos, para identificarem a si mesmos. Embora, houvesse intensa perseguição romana contra os discípulos, e considerados indivíduos desprezíveis, usavam a palavra no sentido pejorativo – I Pedro 4.16 – “”      

Portanto, foi na cidade de Antioquia que esse honroso título de “cristão”, passou a ser usado para designar os crentes em Jesus. A cidade, se tornou famosa  dentro da tradição cristã, tendo servido de capital para o movimento quando se apagou a estrela de Jerusalém.

CURIOSIDADE HISTÓRICA

Há quem fale que os pagão s de Antioquia tenha usado a palavra “crestão” e não “cristão” como muitos pensam. Pois os mesmos não estavam familiarizados com o conceito hebreus “Messiah” ou “Cristo”, mas antes, confundidos com a palavra “chrestus” que é nome próprio bem comum na Grécia e significa “bom”. Alguns pagãos provavelmente pensavam que os discípulos eram “chrestianos”, ou seja, “homens bons” e não “christanóus”, como sabemos, “seguidores de Cristo

QUANDO RECEBEMOS O TÍTULO DE CRISTÃO

É a mais alta designação que um ser humano pode ter à face da terra, e recebe-la da parte de Deus. É o título mais glorioso que um simples mortal pode adquirir através do Sangue do Cordeiro.

Nos escritos dos pais da igreja cristã ha diversos usos primitivos desse vocábulo, o que mostra com o título veio tornar-se, desde quase o principio, uma designação honrosa, ainda que originou-se pelos pagãos de Antioquia.

Portanto devemos honrar e respeitar esse título a todo custo, pois quando nos declaramos cristão, aqueles que estão a nossa volta logo o associa a Cristo, pelo menor deveria ser assim.

Muitos tem usado esse glorioso título de forma errada, mesquinha e egoísta, visando seu próprio bem estar apenas, afim de tirar proveito dele a todo custo, dando ao mundo exemplos errados e distorcidos do que é ser cristão verdadeiramente.

TRÊS COISAS DE DEVEMOS SABER SOBRE ESSE TÍTULO

1 – Os olhos de Deus e das pessoas estão sobre você em todo tempo.
2 – Ser cristão não nos faz pessoas diferentes das outras, entretanto é preciso dar bons testemunhos aos de fora.
3 – Precisamos ser o sal e a luz do mundo, o sal para dar sabor, e a luz para manifestar a presença de Deus.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Curso de Oficiais - !ª Parte

CURSO PARA OFICIAIS
Casa de Oração para todos os povos

1 – Conceito de Chamado Ministerial

Mateus 9.9 - Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.

Em Marcos e Lucas ele é chamado de Levi, possivelmente foi o autor do livro que leva o mesmo nome de Mateus. Sendo ele judeus exercia a função de publicano, pessoas que trabalhavam como funcionário publico para o governo Romano cobrando impostos. Por isso os publicanos em feral não era bem quisto por causa de sua desonestidade, e da violência usada por tais homens para extirquir dinheiro dos judeus, das viúvas, lesava o próprio governo de Roma, apresentado falsos relatórios, aceitava suborno com intenção de enriquecer rapidamente.

O Talmude (lei dos Rabinos) classifica os publicanos como salteadores assassinos, e declara que tais homens não há chance de arrependimento.

Jesus chama Mateus com todas essas características para ser um de seus discípulos, a fim de demonstrar a graça de Deus, e para que fosse instrumento especial para alcançar essa classe de homem vil.

Para os fariseus esses homens não tinham esperança, nem esperança de arrependimento, Jesus porém mostra através desse chamado que não há quem não possa se arrepender, e Ele usa quem ele quiser.

Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. – Talvez Mateus já conhecia a vida de Jesus, por morar na mesma cidade, certamente estava ao par dos milagres por Ele realizado e desejava ser seu discípulo, por isso bastou apenas único convite feito por Jesus para Mateus o seguir.

Aqui temos o resumo de um genuína chamado aceito para servir a Cristo, Jesus queria mostrar com isso que mesmo o mais detestado e pior dos inimigos da sociedade pode ser transformado por Deus, se ele verdadeiramente se arrepender e ouvir o voz do Senhor. 

2 – Consciência do meu Chamado

I Timóteo 5: 22 - A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.

1 – Chamado - É a separação para o ministério. Portanto precisamos ter muito cuidado para não sermos emotivos, é preciso ser maduro e confiante que é Deus que está nos chamando para depois não se arrepender. Por isso é preciso respeitar duas regras fundamentais antes de ungir alguém.

2 – Meu chamado é maior que minha vida? Sim, para mim, não para Deus, para Deus minha vida é muito mais importante. Meu chamado é uma conseqüência de minha dedicação ao Senhor.

3 – Meu chamado é voluntário, ninguém será obrigado a fazer algo que não estiver ao seu alcance, por imposição autoritária ou obrigação. Eu trabalho para o Senhor por amor.

4 – Somos chamados para servir a Deus e não homens o organizações, ou instituições humanas, quem morreu por mim foi Cristo, não outro homem.

5 – Não seremos ungidos Oficiais para igreja, mas para Deus, por isso não será uma avaliação ou um curso que dirá se há qualificações para que alguém seja consagrado  ministério, mas sim o verdadeiro chamado.

6 – Meu chamado é fruto de uma escolha de Deus, quando você se dispôs para o ministério Ele já havia te escolhido.

João 15: 16 - Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.

7 – Essa escolha de Deus não esta baseada em qualquer tipo de mérito humano.

Salmo 139: 16 - teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.

8 – Algumas vezes podemos relutar contra esse chamado, porque podemos nos enxergar limitados, despreparados, inseguros, como Jeremias.

Jeremias 1: 5 - Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações.

9 Outras vezes relutamos contra aquilo que Deus deseja para nós ministerialmente por nos acharmos indignos, por termos um passado tão sujo e vergonhosos.
Efésios 2: 1 a 5 - Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo,
pela graça sois salvos,

10 – Não há nenhuma passagem bíblica que Deus pede a opinião do homem quanto ao seu chamado. Ele simplesmente nos chama

Filipenses – 2: 13 - porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.

vejamos alguns chamados de homens de Deus – Abraão – Gênesis 12; 1 a 3 / Moisés – Êxodos 3: 10 a 22 e 4: 1 a 17 / Josué – Josué 1: 1 a 9 / Gideão – Juizes 6: 11 a 24 / Elizeu – I Reis 19: 19 a 21

11 – Apesar de ser uma grande responsabilidade, esse chamado é um grande privilégio, pois entre muitos, fomos chamados e escolhidos por Deus para um ministério Santo.

12 – É preciso ser muito consciente em relação a esse chamado, pois ele é irrevogável, seja onde formos, o que fizermos, nada pode anulá-lo , sempre teremos uma marca de Deus em nossas vidas. Cuidado para não fazer com seu chamado o que fez Saul:

Romanos 11: 29 - porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.

I Samuel 10: 22 - Então, tornaram a perguntar ao SENHOR se aquele homem viera ali. Respondeu o SENHOR: Está aí escondido entre a bagagem.

13 – Todo chamado de Deus tem um propósito. Por isso é preciso sermos sensíveis ao Espírito Santo para reconhecer isso. Porém, acima de todas as coisa, somos chamados para glorificar a Deus com nossas atitudes, pensamentos e realizações. Colossenses 3.17 e 23

3 – Conceito de Ministério

Ministério - é o cumprimento do chamado de Deus em nossas vidas.

II Timóteo 4: 5 - Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.

Fomos chamados para exercer nosso ministério na igreja de Cristo aqui na terra. Como já relatado, não ungimos ministro para a instituição ou Igreja, e sim para Deus. Se a palavra diz que a unção é de Deus e ela é irrevogável, onde for poderei exercer esse chamado ministerial. Pois sobre nós existe a unção de Deus, não do ministério X.

OBS: Nem todo temos o mesmo ministério dentro da igreja, mas todos eles são muito importantes para o bom andamento do culto,  por isso, não tem ministério mais ou menos importante s.

I Coríntios 12. 12 a 28 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra. Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam. Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo.

4 – Conceito de Unção

Unção - É a capacidade delegada por Deus para cumprirmos nosso chamado.

A simbologia dessa unção é o derramar de óleo, como o próprio significado da palavra “ungir” que significa “derramar óleo

Atos 10: 38 - como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele;

Azeite – Do hebraico shemengraxa ou ungüentoyisharbrilhante ou azeito claro”, no aramaico temos meshakungüento”. As azeitonas era espremidas a mão ou esmagadas em prensas, e era retirado o puro azeite, as azeitonas era lavadas e o processo era repetido duas ou três vezes, esse azeite já era considerado de inferior qualidade. O azeite tinha várias utilidades, na culinária, nos cosméticos, na unção dos mortos, como medicamento, na unção de enfermos, como combustível das lâmpadas, nas cerimônias religiosas. Na unção de Reis (I  Samuel 10: 1) – Sacerdote (Levítico 8: 30) – Profetas (I Reis 19: 16) – os escudos do guerreiros (Isaias 21: 5). O uso do azeite nos sacrifícios, indicava alegria e jubilo, ao passo que a falta indicava necessidade e humilhação.      

1 – É preciso pagar um preço pela unção – Esse preço é a nossa fidelidade e sinceridade em servir ao Senhor. Assim como Jesus, é abnegar-se, para fazer a vontade de Deus. Não se arrebentar para defender uma instituição, mas porque a unção é mito importante para mim.
Filipenses 2: 5 a 11 - Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,  pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai

2 – A unção recebida através do derramamento do azeite sobre sua vida, pela igreja Casa de Oração para todos os povos, não fará que você fique subordinado, escravizado a essa instituição, nem tão pouco seremos dono de sua vida, a unção vem de Deus, quem unge é Deus, o homem apenas confirma o que esta ordenado por Ele. A palavra diz que Cristo te libertou, pastor nenhum na face da terra tem o direito de prender ninguém a igreja nenhuma, você é livre.

João 8: 31 - e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8: 36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Gálatas 5:1 - Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.

3 – A unção ensina todas as coisas – A unção de Deus é apta para isso, pois ela procede de Deus. Mas isso não quer dizer que não devemos buscar conhecimento, aprimoramento, na escrituras, nos ensinos. Em nossa caminhada ministerial sempre há mais para aprender.

I João 2: 27 – Quanto a voz outro, a unção que dele recebestes, permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém de que alguém vos ensine, mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas e é verdadeira e não falsa, permanecei nele, como    também ela vos ensinou.

João 14: 26 - mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.

Mateus 22: 29 - Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.

Oséias 4: 6 – O meu povo esta sendo destruído, porque lhe falta conhecimento ....

Oséias 6: 3 - Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

4 – LEMBRE-SE – O Espírito Santo de Deus vai te usar de acordo com o seu conhecimento, das coisas espirituais, jamais você poderá falar de coisas que nunca viu, ouviu ou estudou.

II Coríntios 3: 6 – o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

II Timóteo 2: 15 - Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

II Timóteo 3: 16 - Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,

Por isso o apóstolo Paulo diz a igreja de Coríntos: “.... dilatai-vos também vós.” (I Co. 6: 12)

5 – Deus usará aquilo que tivermos – Pedro sendo um pescador iletrado foi poderosamente usados por Deus, sua sombra curava enfermos, expulsou demônios, ressuscitou mortos, ...... Porém vemos Pedro restrito em seus preceitos, sendo ele um grade apóstolo deixou duas cartas como legado.

Em contra partida Paulo foi um fariseu que aprendeu a lei judaica ao pés de Gamalieu, um dos principais da cinagoga judaica, por isso ele deixou um legado de treze cartas e foi responsável pela evangelização dos gentios. Certamente o que diferenciou esses dois homens não foi a unção, ambos recebera a mesma quantia do poder do Espírito Santo, o que os diferenciou foi quanto cada um deles tinha de bagagem, conhecimento, formação acadêmica.  

6 – Você não precisará de um guru espiritual a tira-color  para te orientar todas as vezes que tiver de tomar uma decisão e sua vida, Deus te dará sabedoria pra você tomar suas decisões pessoais, dando-lhe discernimento entre o certo e errado, o bem e o mal. Ex: Deus fala com todos, o véu se rasgou, você tem acesso ao Santo dos Santos. Agora Deus fala com todos.

Mateus 26: 28 - porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.

Hebreus 8: 13 - E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá,

7 – A unção despedaça julgo – Julgo é um pedaço de ferro que une dois animais que puxam a carroça, os prendendo a um trabalho forçado, além disso pesa sobre eles. Espiritualmente falando, o julgo é isso, algo que nos prende, escraviza e pesa sobre nós. Exemplos: pecados, religiosidade, ......

Isaias 10: 27 - O meu poder atingiu os reinos dos ídolos, ainda que as suas imagens de escultura eram melhores do que as de Jerusalém e do que as de Samaria.

5 – Conceito de Habilitação

Habilitação – É o exercício do poder de Deus, ou seja, colocarmos em atividade a unção para realizar o que Deus deseja ministerialmente.

Atos 19: 13 a 17 - E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.  Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote. Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa. Chegou este fato ao conhecimento de todos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso; veio temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
Efésios 2: 19 a 22 - Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.

1 - Precisamos nos habilitar todos os dias – Se habilitação é o poder de Deus em atividade, então eu preciso me encher de Deus, dessa maneira não vou parar nem retroceder diante do que o Senhor permitira que eu passe.

II Coríntios 12: 9 - Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.

2 – Habilitação é processual – Quanto mais eu me esvaziar de mim mesmo, e preencher os espaços da minha vida com a vontade de Deus, mas habilitação vou ter.

3 – É preciso se esvaziar-se de mim mesmo, para ser habilitado por Deus

Filipenses 2. 5 a 11 – Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

6 – Conceito de Constituição

Constituição – É a verdadeira essência da formação espiritual, é a formação do nosso caráter espiritual.

Essa constituição vem da palavra de Deus, e ela começa me transformar interiormente, meus valores, meus conceitos, meu jeito. Isso é claro quando eu mesmo abro espaço em minha vida.

I Samuel 15: 11 - Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao SENHOR.

É muito sério que lemos neste versículo acima. Deus  havia constituído Saul a rei de Israel, no primeiro ano de seu reinado tudo correu conforme manda o figurino, porque ele temia em cumprir a vontade do Senhor. Porém do segundo ano em diante Saul começou a perder a essência do que era essa vontade para sua vida, então começou a fazer que lhe bem parecia bom, não dando mais a mínima para o Deus lhe mandava fazer.

Nos dias de hoje o que mais precisamos é de ser submisso a vontade de Deus, andar de acordo com Sua vontade, nunca com a nossa, para Deus chegue ao ponto de pensar o mesmo que pensou sobre Saul. Infelizmente muitos começam em seus ministérios muito bem, mas ao passar do tempo abandonam a essência de Deus, e começa agir como um louco, tomando atitudes na carne, sem se preocupar em buscar direção de Deus. Cuidado para que seu ministério não seja banido por sua falta de sensibilidade a Deus, e ainda coloque a culpa no diabo, vigie!

7 – Constituição é Edificação

Á medida que damos continuidade a obra de Deus aqui na terra, através da unção, deixamos um rasto de edificação por onde passarmos.

I Pedro 2: 5 - também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.